Central da Ribeira da Janela
A Central da Ribeira da Janela foi a primeira das duas centrais hidroelétricas construídas na segunda fase do plano hidroagrícola, tendo ficado concluída em 1965.
Esta é a única central em regime de funcionamento permanente que está junto ao mar, na foz da ribeira, não sendo possível o reaproveitamento da água para irrigação, ou para um segundo patamar de produção.
A Central da Ribeira da Janela fica situada na foz da Ribeira da Janela, à cota de cerca de 11 metros, constituindo um aproveitamento hidroelétrico puro, sem quaisquer implicações a jusante.
Esta central utiliza águas conduzidas pelo canal da Ribeira da Janela até uma câmara de acumulação localizada no sítio dos Lamaceiros, sobranceira à foz da ribeira, à cota de cerca de 410 metros.
O canal da Ribeira da Janela apresenta dois troços, um primeiro designado por Levada dos Cedros (de pequena secção transversal), encontrando-se na margem direita da ribeira, tendo a sua origem no Ribeiro Gordo, à cota de 427 metros, apresentando um desenvolvimento de 2,800 metros (115 metros em túneis), até ao travessão situado no leito da ribeira, sendo aí que se faz a ligação com o segundo troço.
O canal da Ribeira da Janela (segundo troço) está implantado na margem esquerda da referida ribeira, onde se desenvolve, captando águas do seu leito, no citado travessão, estabelecido à cota 423 metros, na confluência com a Ribeira do Remal.
A partir daí, recebe todas as escorrências até à câmara de acumulação, situada no sítio dos Lamaceiros, após um percurso de 11.831 metros, (dos quais 2.738 metros em túneis). A extensão do canal da Ribeira da Janela é assim de 14.631 metros.
A contribuição média anual central é de cerca de 8 GWh.
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Atualizado em
21/06/2023 12:42
por
Joana Araújo.
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